
Não
me venha com o discurso “ain mas eu sou torcedor do Lakers, acostumado a Baylor,
Magic e Kobe, nada menos que títulos são suficientes”. Você é um ingrato.
O
Lakers nesta offseason trouxe o maior e melhor jogador de seu tempo, com
disposição e, ao que aparenta, com uma vontade enorme de ganhar títulos no
Lakers; o Lakers manteve a base de jovens mais versátil e talentosa da NBA, que
certamente irá evoluir jogando ao lado de LeBrão James. Ainda assim,
somos obrigados a ler que o Lakers tem um time unidimensional, sem
profundidade, com carência em várias áreas e que não vai aos playoffs deste
ano. Pior que isso, só achar que Tatum é melhor que Kuzma.
Ao
melhor estilo Rede Globo de Televisão, voltaremos aos tempos de vagaba-que-não-faz-nada-da-vida
e assistia o Vale a Pena Ver de Novo. A proposta é projetar os grandes
talentos que vestiram a camisa Purple n’ Gold nos últimos anos e, como
esperado, parar de ser celta. Como os talentos são inúmeros, vamos nos limitar
ao quinteto inicial e ao técnico. Venha, caminhe comigo pela
nostalgia!
Point Guard
Marcelinho Huertas
Aqui
a concorrência é grande. Tínhamos Chris Duhon, Kendal Marshall, Darius Morris,
José Calderón, Ronnie Price, D’Angelo Russell e Dwight Buycks. Se forçar mais podemos
incluir, ao menos, mais 4 jogadores neste grupo, mas a tristeza seria tamanha
que até a história do nosso querido PabloLakers, estrela do Pérolas, teria uma
perspectiva otimista em perder o seu BV. Claro, Huertas tem um história bem
bacana no basquete, dizem que, antes de ser o primeiro jogador da história a
tentar um arremesso de três de costas, ele foi um respeitável playmaker na
Europa. Porém, no Lakers, só era motivo para ler “HUEHUErtas” nos comentários
e para compor o perímetro mortal de Byron Scott: Marcelinho Huertas, Lou
Williams e Jordan Clarkson. Com velocidade lateral equiparada a do Paulo Baier
jogando de ala, tropeçar no próprio pé foi algo tão comum que gerou até um mixtape.
Você pode pensar que nosso querido camisa 9 tupiniquim não merecia a posição de
destaque em nossa seleção, mas, além de usar as habilidades aprendidas nas ruas de São Paulo, ele também foi o único point guard da história do Lakers a
colocar Stephen Curry no bolso. Pra sempre em nossos corações, senhoras e
senhores, MarceMito Huetas!
Shooting
Guard
Anthony Brown

Convenhamos,
para ganhar de Jodie Strumeeks, Vander Blue, MarShon Brooks, Corey Brewer,
Belzebul e Nick Jovem, precisa ser muito ruim, certo? Anthony Brown era.
Draftado como o Small Forward com encaixe perfeito para o Lakers, o novo Ariza
tinha a defesa e o arremesso para três pontos que complementaria o jogo de D’Angelo
Russell. Acontece que nem defesa, nem arremesso, o garoto tinha. Se você tira o
3 e o D de um jogador 3&D, o que sobra? Sobra Anthony Brown.
Observação:
Anthony Brown na posição 2, para ser possível escolher nossa próxima estrela na
posição 3.
Observação²: não achei um vídeo sequer desse rapaz. Quem viu, viu.
Small Forward
Ryan Kelly

Eu
sei, não poderia deixar de fora o nosso querido Cássio de Duke. Ele que já foi de
novo Dirk Nowiztki para Mark Madsen com cara de nerd, Ryan Kelly foi o principal
motivo de muita gente ir dormir em madrugadas de puro sofrimento assistindo os
comandados de Byron Scott. Olha, se você conseguir apontar uma boa qualidade basquetebolística
deste ser, por favor, levante e mão. Assim como Huertas, Kelly também será
lembrado em nossa seleção por um feito: o jogador que teve Game Winner em sua carreira, contra o Blazers. Imagine você sendo jogador da NBA, All-Star, recebe uma bolada na
offseason e festinha por parte de seu parceiro, no entanto, tem Ryan Kelly
acima de você na lista de jogadores com game-winner, em sua carreira. Agora
entendemos porque Paul George ficou em Oklahoma. Para chorar.
Cara, olha as figuras que tão em quadra
Power Forward
Shawne Williams
Lembram
deste? Eu lembro. A pedido de Mike D’Antoni, esse meliante foi responsável por
muitos xingamentos e socos no teclado na temporada pós-aquiles de Kobe Bryant.
Não sei porque cargas d’água o Bigode tinha, por muitas vezes, esse cara como
peça principal do ataque do Lakers. Uma indecisão entre ala e ala-pivô; um ser
que deveria espaçar a quadra, mas que tem um arremesso ruim; não tem velocidade
para acompanhar alas mais leves, nem força pra brigar no garrafão. Nem Kawhi
pra defender essa. A raiva é tanta que nem considerei outros como Boozão,
Hill-deus-da-raça, Earl Clark ou o chinês que não sei o nome.
Center
Robert Sacre
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Acho
que este é daqueles típicos casos que, talvez a ruindade seja tamanha, ou que
te fez passar tanta raiva, que acaba gostando. Proporcional à sua infinita
ruindade, estão o carisma e a duração do contrato com o Lakers, deste patrimônio
cultural. Alguns feitos de Sacre:
Robert
Sacre, com toda certeza, estará no “Saudades de 2010”.
Coach
Temos Luke Walton e Byron Scott. Um tem um sorriso de californiano, o outro é careca e feio. Como técnicos são iguais. A escolha é tua.
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